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Sim, apesar de todo o sofrimento envolvido por conta das inúmeras relações “meia bomba” ou até mesmo sem nenhuma ereção, em sua grande maioria a disfunção erétil tem cura. Temos basicamente dois grandes motivos que causam a disfunção erétil, são elas: orgânicas e psicológicas. Acontece que é muito comum o homem já ter consultado seu médico para analisar questões orgânicas e mesmo assim não resolver o problema, e isso ocorre porque a ereção é uma consequência do seu estado mental, e por isso o acompanhamento terapêutico é essencial para o sucesso do tratamento.
Seja grande ou pequeno, o que vai importar é o peso que isso tem na relação em si, e quais são as ferramentas que esse homem tem para ter e dar prazer na relação, que não seja o hiperfoco no tamanho do seu pênis. O prazer sexual é determinado por vários fatores, e por isso, em terapia, trabalhamos em dois pontos: o impacto psicológico que isso tras, e ampliamos seu repertório sexual, para que o prazer possa estar presente, independente do tamanho do pênis.
É preciso entender se estamos falando de ejaculação precoce, ou se você está dentro da média, mas quer demorar mais para gozar, e a partir desse ponto, conseguimos individualizar o seu protocolo para aumentarmos o seu tempo de ereção. Mas meu trabalho com você irá além disso, porque o que realmente vai despertar memórias muito intensas no sexo, é a intensidade das emoções e prazer que você proporcionar a outra pessoa, e por isso, trabalharemos esses dois pontos juntos.
O medo de falhar na hora H é um dos grandes vilões do sexo, principalmente se você falhou e isso teve um impacto muito forte no seu psicológico, fazendo com que a emoção do medo te acompanhe nas próximas relações, fazendo com que um ciclo se inicie, que é o "Ciclo da Falha Sexual". Para lidarmos com o medo é necessário estratégias de regulação emocional e mudança de pensamentos catastróficos, para que você retome novamente o controle da sua mente, e perca o medo de brochar.
A ansiedade é muito bem estudada atualmente, e por isso nós temos excelentes resultados na clínica. Essa ansiedade em específico é o que chamamos de "ansiedade de desempenho". Ela cria uma antecipação de fracasso, e isso faz com que no momento do sexo, a pessoa pense em diversas coisas, menos em sexo. O trabalho com essa ansiedade passa desde estratégias de relaxamento, descatastrofização, mudança de pensamentos, respiração, mindfulness, ampliação do repertório sexual e autoconhecimento sexual.
O uso de medicamentos para ereção pode ser necessário em alguns casos, mas em outros, pode desencadear uma dependência psicológica, e que com o uso prolongado, deixa de fazer efeito. Outro fator comum é quando sua mente está competindo com os efeitos da tadalafila, por exemplo, se você fica pensando “se ele vai subir”. Isso desencadeia uma cascata de hormônios do estresse, como adrenalina, que dificulta o efeito do medicamento.
Esse é um assunto muito delicado, porque apesar de muito se falar em vício, para haver qualquer diagnóstico é necessária a avaliação de um profissional da área. Identificado o prejuízo por conta da masturbação, vamos analisar se o comportamento possui um ciclo parecido com o de uma compulsão, ou se ele se assemelha mais a uma dependência, e a partir daí inicia-se as intervenções. De qualquer forma o excesso de masturbação não é a raiz do problema, mas apenas a consequência, e na maioria das vezes ele está relacionado a uma estratégia de regular alguma emoção desconfortável, e por conta dessa complexidade de variáveis, o direcionamento só é iniciado após uma avaliação criteriosa.